Proximidades, redondezas,
ao lado, dobra a esquina e já dá de cara... É assim que escutamos quando
estamos querendo ir a um determinado local por indicação e a pessoa afirma que
é de fácil localização de sua morada...”Vai a pé cara que tu chega lá e nem vai
suar tanto...”
Assim, após recomendações
de sites e familiares, fomos conhecer o famoso El Cuervo, conhecido por muitos como um dos melhores, quiçá o
melhor pastel de Porto Alegre. Devo dizer que me senti mal após sair do
estabelecimento. Mal por levar tanto tempo para conhecer tal
bar/restaurante/buteco, e entenda lá como você quiser.
Outra coisa: os relatos sempre davam conta de ir com cuidado, pois os donos (ou o dono, nem sei. E tenho ódio de quem sabe, diria um Maza ranzinza de outrora, hoje não tenho mais esse ódio, essas idas e vindas aos restaurantes têm feito muito bem em meu coração) Uruguaios eram bravos, que o atendimento era falho. Não sei se tropeçamos em um trevo de 4 folhas pelo caminho, se colocaram uma ferradura na minha pasta (ou os dois), não sei o que aconteceu, mas tudo funcionou muito bem nesse dia. Acho que os astros estavam ao nosso favor.
Um local por fora aparentemente simples e por dentro com estilo próprio, com figuras pintadas nas paredes, com frases emblemáticas, com cara de... Com cara de bar/restaurante/buteco de qualidade com origens uruguaias, acho que é isso mesmo.
Bom, mas pedir só pastel não era. Ou melhor, antes de comer, quero molhar o bico, sentir o líquido na boca, descer uma bebida gelada pela garganta... Pro inferno a Coca, hoje eu quero uma ceva! Mas estou em um bar uruguaio, vou pedir uma ceva brasileira ou uma uruguaia, uma nortenha, uma patrícia? Se você acha que optei pelas uruguaias estão enganados, optei por uma Bohemia (gosto de contrariar expectativas).
E conforme dizia atrás de nossos copos, estava sim... SUPER GELADAA!
Mas vamos aos pedidos: eu fui de pastel com camarão, a Luciana de algo mais tradicional, frango com catupiry. Mas uma coisa, Maza, esse local vende só pastel? Não né, senão seria pastelaria, dãããããã! Vamos aos famosos panchos, fui de um completo com presunto (pão, salsicha, queijo, chimichurri e... presunto!) e a Lu foi de completo, mas sem chimichurri, ela não é de coisas com pimenta (que pena para ela, não sabe que uma vida apimentada é muito mais fervilhante que sem... Daria minha alma para viver diariamente com chimichurri... E tenho dito).
Ah sim, e a casa ainda divulga os espetáculos da região, isso sempre é válido...
E chegaram os pedidos, nem demorou!
Que pastel sequinho, que pastel recheado! O da Lu sim, crocante, sequinho, o cremoso do catupiry cheinho de frango junto... hummm, uma delícia!
Agora modéstia a parte, o meu era camarão e não molho vermelho com alguma coisa simulando e me aplicando um golpe, piscando para mim e dizendo: oi, eu sou um camarão... NOOOTT!
No El Cuervo o camarão... É camarão Porra!
E camarão só na primeira mordida e depois vira pastel de vento? Olha o Borat ae de novo... NOOOOOOOOOOOOOOT!
Agora a visão da “dupla de panchos” com pastel e ceva:
E o pancho... pão macio, queijo na medida, chimichurri para queimar a língua... saboroso é pouco.
Que visão essa, pancho e pastel ao fundo com ceva do lado, se pudesse fechava contrato ad eternum para ter essa refeição todo fim de tarde (ou fim de manhã, fim de noite, começo de manhã, de tarde, de noite...)!
E o pancho da Lu, mais simples, mas segundo ela, uma delícia também!
Ah!! Os condimentos:
No fim das contas, não quis abusar. Poderia ter
pedido mais coisas, mas... Sabe como é, vou pegar leve, amanhã quem sabe tem um
mocotó para provar, no dia seguinte um mondongo e assim por diante... Resolvi
pegar leve. A conta toda ficou em 31
reais (não cobram 10%), e me senti bem no final de tudo. Mais do que isso,
finalizo com a frase que está no bar, no canto superior esquerdo, bem próximo
do caixa: “Minha fase está tão boa, se eu comprar um circo o anão cresce.”
E escrevi, repeti, fui de
novo, mas não falei do filme... Existe ainda alguma dúvida da obra que irei
abordar?
O segundo melhor repórter
do Cazaquistão, Borat é uma comédia
absurdamente politicamente incorreta, que tira sarro de vários aspectos da
cultura norte-americana e assim por diante. Espécie de falso documentário, o
personagem criado pelo britânico Sacha Baron Cohen é no mínimo, subversivo:
machista, antissemita (“eles são judeus que se transformaram em baratas, jogue
dinheiro para eles sumirem”, fala em determinado parte do longa), provocador,
sem vergonha alguma em causar constrangimento e a própria vergonha de quem o
encontra pela frente. Borat passa pelas situações mais absurdas que aparecem em
sua jornada pela América (e que depois muda o foco para nosso emblemático
personagem tentar conhecer pessoalmente Pamela Anderson, pois ele tem uma
missão: tirar a virgindade dela), sendo uma em especial o suprassumo do
bizarro, envolvendo uma revista masculina e seu amigo cinegrafista: os fatos
que decorrem de tal situação são... Indescritíveis. E hilários, no mínimo.
Borat é um filme empolgante,
divertido, ácido, sarcástico, ousado e assim por diante. Melhor que isso só um
filme da Xuxa... NOOOOOOOOOOOOOOOOT!!
Rua Coronel Bordini, 172 –
Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3013 0536
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